sexta-feira, 21 de novembro de 2008

BIBLIOTECA DIGITAL EUROPÉIA RETORNA NO INÍCIO DE DEZEMBRO

YAHOO NOTÍCIAS - Sex, 21 Nov, 02h47

Fonte: http://br.noticias.yahoo.com/s/afp/081121/entretenimento/ue_cultura

BRUXELAS (AFP) - A biblioteca digital "Europeana", saturada por consultas dos internautas, foi fechada menos de 24 horas depois de seu lançamento, e talvez deva retornar em meados de dezembro.

Uma mensagem no site www.europeana.eu indica nesta sexta-feira que a biblioteca está "temporariamente inacessível por causa do grande interesse" do público.

"Faremos todo o possível para reabrir a 'Europeana' em uma versão mais robusta o quanto antes", acrescenta o texto, prometendo voltar em meados de dezembro.

Os idealizadores do projeto previam cerca de cinco milhões de consultas diárias, mas o número superou em muito as expectativas e acabou saturando o sistema.

Com conteúdos inteiros de livros raros e antigos ou cujas edições se esgotaram, pinturas, músicas, manuscritos, mapas, o projeto "Europeana" tem como objetivo tornar acessível em apenas um site o imenso patrimônio cultural das bibliotecas nacionais do Velho Continente.

Esta era a idéia do portal multilíngue www.europeana.eu, que pretende armazenar não apenas livros, mas também outras obras digitalizadas em mãos de centros e instituições culturais européias.

"A 'Europeana' representa uma aliança inédita entre as novas tecnologias e o mundo da cultura. Estou convencida de que modificará de maneira profunda a forma que cada um terá acesso a partir de agora ao patrimônio cultural europeu", afirmou a comissária européia da Sociedade de Informação, Viviane Reding.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

PONTO SEM VOLTA PARA AMAZÔNIA É DE 50%



YAHOO NOTÍCIAS
Qui, 20 Nov, 06h08
Fonte: http://br.noticias.yahoo.com/s/20112008/25/manchetes-ponto-volta-am
azonia-50-diz.html

O limite máximo de desmatamento que a Amazônia pode suportar antes de se transformar irreversivelmente numa savana é 50%, segundo um estudo divulgado hoje em Manaus pelo pesquisador Gilvan Sampaio, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Este é o chamado "ponto sem retorno", ou tipping point, em inglês, a partir do qual a floresta perde a capacidade de se regenerar. Hoje, cerca de 20% do bioma já foi desmatado em toda a América do Sul. Se os atuais 20% de área desmatada chegarem a 50%, a situação se tornará irreversível.

A região mais impactada pela transformação seria a Amazônia Oriental, formada principalmente pelo Pará. "Todo o leste da Amazônia viraria uma savana", disse Sampaio, que apresentou os resultados de sua tese de doutorado na conferência Amazônia em Perspectiva, que reúne os três maiores programas de pesquisa sobre a floresta (conhecidos pelas siglas LBA, Geoma e PPBio). "A floresta se auto-sustenta", explicou o cientista. "A vegetação depende do clima, mas o clima também depende da vegetação. Quando você remove a cobertura vegetal, você muda também o clima, até um ponto crítico em que a floresta não consegue mais voltar ao que era antes."

A porção oeste do bioma permaneceria relativamente imune às alteração, blindada pelos índices pluviométricos mais elevados nas regiões próximas aos Andes. A transformação "sem volta" ocorreria somente nas áreas já desmatadas, segundo Sampaio - apesar de outros cientistas acreditarem que o desmatamento no leste poderá cortar o fluxo de vapor de água para o interior da floresta, no oeste.

A tese de Sampaio é a expansão de um trabalho publicado por ele mesmo e colegas no ano passado, que abrangia apenas a Amazônia Oriental e estimava o ponto sem volta em 40% de desmatamento. O novo modelo é mais completo porque abrange toda a Amazônia na América do Sul e faz o casamento entre as flutuações de clima e vegetação, enquanto o anterior trabalhava apenas com variação de cobertura florestal.

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Imagens adicionadas
FONTES:
ecourbana.wordpress.com
elt0n.wordpress.com
http://simultanea.files.wordpress.com/2007/08/amazonia_1_cpb.jpg

mixideias.blogspot.com http://www.dahoraonline.com.br/img/atualidade/slide0014_image085.jpg











terça-feira, 11 de novembro de 2008

RELATÓRIO PLANETA VIVO 2008 - WWF

Reprodução do Sumário para imprensa do Relatório Planeta Vivo 2008 elaborado pela WWF.
É alarmante. É importante. Urgem mudanças rápidas!

RELATÓRIO PLANETA VIVO 2008
Sumário para a imprensa

O relatório Planeta Vivo da Rede WWF tem sido publicado a cada dois anos desde 1998 e visa mostrar como estão os recursos naturais e o impacto exercido por atividades humanas.

O relatório apresenta o Índice Planeta Vivo (IPV), uma série de comparações entre a Pegada Ecológica, feita pela Rede da Pegada Global (Global Footprint Network – GFN), e a biocapacidade disponível em níveis global, nacional e local. Pela primeira vez, o documento mede também a Pegada Ecológica Hídrica.

O Índice Planeta Vivo é compilado pela Sociedade Zoológica de Londres (ZSL) e utiliza números relativos a vertebrados (peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos de todo o mundo) como um indicador do situação da natureza.

A biocapacidade é a quantidade de área biologicamente produtiva – zona de cultivo, pasto, floresta e pesca – disponível para atender às necessidades dos seres humanos.

A recente crise financeira mundial constitui um alerta grave para as conseqüências de se viver com padrões de consumo insustentáveis. Mas a atual crise financeira torna-se menor se comparada à ameaça da quebra do crédito ecológico, que ocorre quando a demanda por recursos naturais (Pegada Ecológica) é maior que a biocapacidade do planeta ou de um país.

Não importa se moramos em uma floresta ou em uma grande cidade, os meios que temos para ganhar a vida e até mesmo nossas próprias vidas dependem dos serviços fornecidos pelos sistemas naturais da Terra.

O relatório Planeta Vivo 2008 revela que consumimos de forma excessiva os recursos naturais - que são a base dos serviços ambientais - , e o fazemos mais rapidamente do que eles podem ser repostos. Assim como a gastança imprudente ocasionou a atual crise econômica, o consumo imprudente está exaurindo o capital natural do mundo e coloca em risco nossa prosperidade futura.

Índice Planeta Vivo
O Índice Planeta Vivo Global (IPV) – uma medida derivada de estudos de longo prazo sobre quase 5.000 populações de 1.686 espécies – mostra que o número de vertebrados diminuiu quase 30% ao longo de 35 anos, no período de 1970 a 2005.

Isto é apenas a introdução, mas é suficientemente alarmante. Um olhar mais detalhado na média, que é o índice global, revela em cores mais vivas onde estão ocorrendo as perdas.

O IPV das Áreas Temperadas subiu 6% no período de 1970-2005, enquanto o IPV das Áreas Tropicais sofreu uma redução de 51%.

O IPV das Espécies Terrestres perdeu 33% no geral, o IPV da Água Doce caiu 35% e o IPV Marinho diminuiu em14%.

O IPV das Florestas Tropicais teve uma queda de 62%, o IPV das Terras Secas caiu em 44% e o IPV dos Campos e Pastagens diminuiu 36%. O IPV das Aves foi reduzido em 20% e o dos Mamíferos em 19%.

Essas perdas expressivas da nossa riqueza natural são causadas pelo desmatamento e conversão de florestas em lavouras e pastagens nas áreas tropicais, impacto das barragens e desvios de água, aumento do número de cabeças de gado, poluição, sobrepesca e pesca predatória. Os impactos das mudanças climáticas também estão adquirindo importância, pois as temperaturas mais elevadas dos mares e a redução das chuvas e do fluxo nos cursos d’água afetam muitas espécies.

Pegada da humanidade e capacidade da Terra
Nossa pegada ecológica global excede, hoje, em cerca de 30% a capacidade de regeneração do mundo. Se nossa demanda continuar nesse mesmo ritmo, em meados de 2030 precisaremos de dois planetas para manter nosso estilo de vida. O relatório deste ano registrou, pela primeira vez, o impacto de nosso consumo sobre os recursos hídricos do planeta e nossa vulnerabilidade à escassez de água em muitas regiões.

Essas tendências gerais têm conseqüências bem concretas e nós já as vimos ao longo deste ano nas manchetes dos jornais. Os preços mundiais dos produtos agrícolas tiveram aumentos recordes, em grande parte devido à crescente demanda por alimento, ração animal e biocombustíveis, e, em alguns casos, também pelos estoques minguantes de água doce.

Pela primeira vez na história, a calota de gelo polar no Ártico ficou rodeada de água, ou seja, o gelo está literalmente desaparecendo em uma velocidade surpreendente devido ao impacto da nossa Pegada de carbono, que resulta no aquecimento global.

As emissões de carbono ocasionadas pelo uso de combustíveis fósseis e as mudanças no uso do solo constituam o maior componente da Pegada da humanidade, o que realça a principal ameaça ao nosso planeta: as mudanças climáticas. Pegada Ecológica é a área necessária para produzir os recursos que utilizamos e para absorver as emissões de carbono, expressa em hectares (média)
de terra ou mar produtivo no mundo. A análise geral feita pela GFN da Pegada Ecológica mostra que a área necessária chegou a 2,7 hectares globais por pessoa.

A área disponível hoje, per capita, é de 2,1 ha.

As cinco maiores Pegadas per capita nacionais são dos Emirados Árabes, Estados Unidos, Kuwait, Dinamarca e Austrália. As cinco menores pertencem a Maláui (país no leste da África), Afeganistão, Haiti, Congo e Bangladesh.

A biocapacidade está distribuída de forma desigual. Oito países – Estados Unidos, Brasil, Rússia, China, Índia, Canadá, Argentina e Austrália – possuem mais do que a metade do total da biocapacidade mundial.

Os padrões de crescimento populacional e de consumo fazem com que três desses países sejam devedores ecológicos por terem uma pegada superior a sua biocapacidade nacional, ou seja, a demanda por recursos naturais e os resíduos lançados é maior do que podem oferecer e absorver.

São eles: Estados Unidos (pegada 1,8 vezes maior do que sua biocapacidade nacional), China (2,3 vezes) e Índia ( 2,2 vezes). Em termos regionais, somente os países europeus fora da União Européia e os países da África, da América Latina e Caribe permanecem dentro dos limites de sua biocapacidade.

O desmoronamento do crédito ecológico é um desafio mundial. O relatório Planeta Vivo 2008 nos diz que mais de 75% da população mundial vive em nações que são devedoras ecológicas, pois seu nível de consumo nacional superou a biocapacidade do país. Assim sendo, a maioria dessas nações está sustentando seu atual estilo de vida e crescimento econômico por meio da retirada cada vez maior do capital ecológico de outras partes do mundo.

Os EUA e a China possuem as maiores pegadas nacionais, cada um totalizando cerca de 21% da biocapacidade global. Mas cada um dos cidadãos dos Estados Unidos demanda uma média de 9,4 ha (ou quase 4,5 planetas se a população mundial tivesse os mesmos padrões de consumo deles), enquanto os cidadãos da China usam uma média de 2,1 ha do mundo por pessoa (um planeta).

Isto é um contraste se comparado com o Congo, que tem a sétima mais alta biocapacidade por pessoa, com 13,9 ha do mundo por pessoa, e uma pegada média de apenas 0,5 ha do mundo por pessoa. Mas o Congo enfrenta uma perspectiva de ter sua biocapacidade degradada devido ao desmatamento e ao aumento de demanda de uma população em crescimento e das pressões de exportação.

Demanda, disponibilidade e estresse hídrico
As novas medidas da Pegada Ecológica Hídrica consideram a água sob uma nova perspectiva, a da produção dos bens além da usual ótica do consumo. Esse novo resultado indica a importância da água comercializada sob a forma de commodities.

Por exemplo, uma camiseta de algodão requer 2.900 litros de água para ser produzida, um quilo de cana-de-açúcar requer 1.500 litros e um quilo de carne cerca de 15.500 litros.

Em média, cada pessoa consome 1,24 milhão de litros (aproximadamente metade de uma piscina olímpica) de água por ano, mas isso varia significativamente entre os 2,48 milhões de litros anuais por pessoa nos Estados Unidos e os 619 mil litros anuais por pessoa no Iêmen.

Com relação à Pegada Hídrica por pessoa, cinco dos dez países que têm a maior pegada - Grécia, Itália, Espanha, Portugal e Chipre – estão situados na região do Mediterrâneo, uma área que enfrenta um estresse hídrico cada vez maior.

O impacto da Pegada Hídrica depende inteiramente de onde e quando a água é extraída. O uso da água em uma área em que ela é abundante provavelmente não terá um efeito adverso na sociedade e no meio ambiente. No entanto, em áreas que já experimentam escassez de água, um nível semelhante de uso poderia fazer com que os rios secassem e os ecossistemas fossem destruídos, com a perda da biodiversidade e dos meios de vida associados a eles.

Hoje, cerca de 50 países enfrentam um estresse hídrico em grau moderado ou severo e o número de pessoas que sofrem com a escassez permanente ou sazonal da água deve aumentar em decorrência das mudanças climáticas.

Resposta ao desafio
A boa notícia é que nós temos os meios para reverter essa tendência de redução do crédito ecológico – não é tarde demais para prevenir uma crise ecológica irreversível. Este relatório identifica as áreas-chave onde precisamos alterar nosso estilo de vida e a economia, de forma a corrigir o rumo e assegurar uma trajetória mais sustentável.

Como a escala do desafio impressiona, introduzimos o conceito de “alavanca de sustentabilidade” para atacar o déficit ecológico nos diferentes setores e suas principais causas. Uma análise desse tipo permite isolar os diversos fatores que contribuem para o déficit e propor soluções diferentes para cada um deles.

Para o desafio mais importante de todos – as mudanças climáticas –, o Modelo de Soluções Climáticas da Rede WWF mostra uma gama de “alavancas” eficientes, renováveis e com baixa emissão de carbono que poderiam satisfazer as demandas de energia projetadas para 2050 e reduzir emissões de carbono em 60% a 80%.

O sucesso dessa estratégia exige que os recursos naturais sejam manejados nos termos e na escala da natureza. Isso significa que as decisões setoriais, como no caso da agricultura e da pesca, devem ser tomadas considerando-se as conseqüências ecológicas de forma mais ampla. E também significa que é preciso encontrar formas de manejo que ultrapassem os nossos limites – para além das propriedades e além das fronteiras – para cuidar do ecossistema como um todo.

Não é mais possível ignorar os recursos naturais nos modelos de negócio praticados nas diferentes atividades econômicas. O capital natural é tão importante quanto o financeiro, o humano e o material envolvidos na produção de qualquer bem.

Enquanto o custo de preservá-lo adequadamente não estiver incluído no preço dos produtos, estaremos caminhando rapidamente para exaurir o nosso crédito ecológico.

Passaram-se quase quatro décadas desde que os astronautas da Apollo 8 fotografaram o famoso “Nascer da Terra”, que constituiu a primeira imagem do Planeta Terra. Nas duas gerações que se seguiram, o mundo passou de uma situação de crédito ecológico para déficit ecológico.

A espécie humana possui um histórico notável de engenhosidade e solução de problemas. Agora, o mesmo espírito que levou o homem à lua deve ser empregado para livrar as gerações futuras de um colapso ambiental.

Sobre a Rede WWF
A Rede WWF é uma das maiores e mais respeitadas redes ambientalistas independentes do mundo. Tem quase 5 milhões de associados e atua em mais de 100 países. Sua missão é deter a degradação do meio ambiente natural da Terra e construir um futuro onde os seres humanos possam viver em harmonia com a natureza, conservando a biodiversidade mundial e assegurando o uso sustentável dos recursos naturais, além de promover a redução da poluição e do desperdício do consumo.

Sobre a ZSL
Fundada em 1826, a Sociedade Zoológica de Londres (ZSL) é uma organização científica, de conservação ambiental e educação, sem fins lucrativos. Seu papel chave é na conservação dos animais e seus habitats. A ZSL administra o Zoológico ZSL de Londres e o Zoológico ZSL de Whipsnade, realiza pesquisa científica no Instituto de Zoologia e tem participação ativa no trabalho ambiental de campo em mais de 40 países em todo o mundo. www.zsl.org

Sobre a GFN
A Global Footprint Network promove a economia sustentável por meio da promoção da Pegada Ecológica, um instrumento que permite mensurar a sustentabilidade. Juntamente com seus parceiros, a GFN coordena a pesquisa, desenvolve padrões metodológicos e fornece, aos tomadores de decisão, uma contabilidade robusta dos recursos, para auxiliar a economia humana a operar dentro dos limites ecológicos do Planeta Terra. www.footprintnetwork.org


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FONTE:
Texto: http://www.wwf.org.br/informacoes/especiais/relatorio_planeta_vivo_2008/index.cfm

Imagens:
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgEneQQq1a_8u4Jz3nuWeVVj-6I4iYk-WHcq2AjJNTuH_XwAXPsNq4gaWRKqMg0r0hlL7A_vsnIhsU_EHev5zES4sFk7ao0Fc7xaYmuv1043nIIUo2C2vkolHsV1Y9hSlwEw2U7vp1cfOw/s1600-h/9.jpg
http://www.terra.com.br/revistaplaneta/edicoes/431/imagens/i57032.jpg
http://static.hsw.com.br/gif/population-six-billion-1.jpg
http://www.postmania.org/wp-content/uploads/2008/01/img_esp_012.gif

A CAMINHO DE ESTILOS DE VIDA SUSTENTÁVEIS

A seguir apresentamos alguns extratos do

JOVENS RUMO ÀS MUDANÇAS - kit de formação para o consumo sustentável – O GUIA
www.youthxchange.net - a caminho de estilos de vida sustentáveis

Um excelente guia publicado em 2002 pelo qual o Instituto Brasil PNUMA - Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente e a UNESCO - Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, ambas agências da ONU, tentam mostrar aos jovens que é possível a qualquer pessoa converter as suas aspirações de um mundo melhor em ações de todos os dias.

O guia completo você encontra no endereço:
http://www.brasilpnuma.org.br/pordentro/guia_consumo.pdf

São argumentos importantes com sugestões factíveis de como cada um pode contribuir para o desenvolvimento sustentável de nosso planeta, cuja definição envolve muito mais que a vida humana somente.

Mesmo tendo sido o guia publicado tão recentemente (2002), pesquisas feitas pela WWF em 2008 já nos dão conta de que quase nada fizemos para minorar o problema. Ao contrário, a situação é grave, como vocês podem constatar no Relatório Planeta Vivo 2008.







O que é DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
(segundo a ONU)

“um desenvolvimento que satisfaça as necessidades do presente sem comprometer a
capacidade das gerações futuras satisfazerem as suas próprias necessidades.”

O que é CONSUMO SUSTENTÁVEL

O Consumo Sustentável é um elemento essencial do desenvolvimento sustentável que procura soluções possíveis para desequilíbrios – sociais e ambientais – através de um comportamento mais responsável por parte de todos nós. O Consumo Sustentável está intimamente relacionado à produção e distribuição, utilização e rejeição de produtos e serviços e oferece uma forma de repensar o seu ciclo de vida.

O objetivo é assegurar que as necessidades básicas de toda a comunidade global sejam satisfeitas, reduzindo o excesso de consumo e evitando danos ambientais.

O Consumo Sustentável não trata apenas do custo ambiental da forma como produzimos e consumimos; os custos humanos e sociais também devem ser considerados, de modo a promover um nível de vida mais digno para todos. O papel do consumidor/cidadão global é essencial para forçar os governos, instituições reguladoras, ONGs e empresas a atuarem mais rápida e eficazmente.

A UNESCO e o PNUMA defendem que consumir menos é muitas vezes uma prioridade, mas nem sempre. Consumir de forma diferente e eficaz é o principal desafio. Em muitos casos, o que é necessário é redistribuir por todos a oportunidade de consumo.

Mais de 2 bilhões de pessoas no mundo necessitam de mais recursos, apenas para sobreviver. Pensa-se que a população mundial irá aumentar 50% até ao ano 2050, atingindo um total de 9 bilhões de pessoas. Prevê-se que praticamente todo o crescimento ocorra no mundo em vias de desenvolvimento.

Metade da população mundial tem menos de 20 anos e 90% destes vivem em países em vias de desenvolvimento.

Isto irá provocar uma enorme pressão nos nossos recursos naturais, na biodiversidade e no equilíbrio ecológico do planeta, a que todos nós chamamos casa. É necessário alterar a forma como vemos os nossos recursos e, ainda mais importante, a forma como os utilizamos. Promover o Consumo Sustentável é mais urgente do que nunca. Os jovens são impulsionadores cruciais da economia global e serão dos principais intervenientes e motores da mudança no futuro próximo. Desta forma, a energia, a motivação e a criatividade dos jovens são elementos essenciais para a mudança.

Uma forma de ver esta questão é através do Factor 4 e do Factor 10 que defendem que deveríamos ser capazes de viver duas vezes melhor utilizando metade dos nossos preciosos recursos nas próximas décadas. Temos também de melhorar dez vezes mais a eficiência dos recursos nos países industrializados até 2050. Os padrões de produção e de consumo têm de se tornar mais eficazes (entre 4 a 10 vezes) se quisermos um acesso aos recursos mais equilibrado e duradouro para todos.

Se continuarmos com os nossos padrões atuais de consumo, o futuro não será risonho.
Atualmente, as estimativas mostram que o nosso planeta está a perder, ano após ano, uma área de terra fértil aproximadamente do tamanho da Irlanda, como consequência do excesso de fertilização e da desflorestação - processos que retiram à terra os seus nutrientes vitais tornando-se infértil. Por quanto tempo pode manter-se esta situação?

Quanto mais desrespeitarmos o ambiente, mais nos colocamos em risco, bem como às gerações futuras. A saúde do planeta é a nossa saúde. Todos os dias extinguem-se 50 espécies de plantas. Quantas serão ao fim de uma semana, de um mês, de um ano? Os cientistas acreditam que as plantas escondem segredos que permitirão encontrarcuras para muitas doenças. Por isso, cada espécie perdida não só causa danos irreparáveis para o ecossistema, como representa uma oportunidade perdida para o nosso futuro desenvolvimento.

Os números apresentados pelo Fundo Mundial para a Vida Selvagem (WWF, World Wildlife Fund) mostram que um cidadão médio necessita por ano de 2,3 hectares (um hectare é igual ao tamanho de um campo de futebol), para produzir aquilo que consome e para, em seguida, ter onde colocar o excedente. Além disso, a cada ano que passa necessitamos de mais meio hectare do que no ano anterior. Isto representa mais 40% do que é sustentável.

Será que, então, todos temos a mesma responsabilidade? Não, não é bem assim. Um europeu deve duplicar essa responsabilidade; um norte-americano multiplicacá-la por 25. E um cidadão do Bangladesh deve dividi-la por três. Isto também nos mostra a forma como o consumo está gravemente desequilibrado.

20% das pessoas mais ricas do mundo consome cerca de 75 % dos recursos naturais do planeta. Pense nisto: os EUA representam 6% da população mundial mas consomem uns esmagadores 30% dos seus recursos. A riqueza dos 225 indivíduos mais ricos do mundo equivale ao rendimento anual de 47% da população mundial mais desfavorecida, ou seja, 2,5 mil milhões de pessoas.

Muitas pessoas pensam que o planeta não produz o suficiente para alimentar a sua população. Errado. A distribuição desigual dos alimentos é o principal motivo pelo qual existem, actualmente, 800 milhões de pessoas subnutridas no mundo. Num contraste cruel, um relatório britânico publicado no ano 2000 revelou que todos os anos, cerca de 400 milhões de libras esterlinas (aproximadamente 507 milhões de euros) em alimentos que acabam – desperdiçados! – em aterros ou incineradoras. Ainda mais grave, um estudo do governo norte-americano mostrou que mais do que um quarto de todos os alimentos produzidos neste país não chegam a ser consumidos.

Saúde é riqueza, assim o diziam os antigos. Cada vez mais as pessoas optam por estilos de vida saudáveis e estão mais preocupadas com a saúde. Cuidar da saúde deveria igualmente significar cuidar da saúde do planeta. As alterações no estilo de vida das pessoas devem beneficiar o planeta do mesmo modo que a si próprias.

OS ALIMENTOS

Os alimentos são um elemento de ligação entre ambos. Muitas pessoas estão a escolher produtos alimentares mais saudáveis, produzidos através de processos que provocam danos mínimos ao ambiente e que tratam os animais de uma forma mais humana. Além disso, as pessoas procuram alimentos seguros que não contenham surpresas desagradáveis.

Os consumidores começam a apoiar as empresas que evitam o desperdício de alimentos. Exigem mais informações sobre os produtos à venda nas prateleiras dos supermercados – esta lata de tomates é um OGM (Organismos Geneticamente Modificados)? A carne que quero comprar tem hormonas? Todas estas questões são importantes e as pessoas procuram informações para que possam decidir livre e conscientemente.

O que fazer?
Coma e beba o mais saudavelmente possível: mais alimentos frescos, menos aditivos e menos alimentos processados.
* Evite os OGMs (até que o seu impacto seja conhecido) e a carne de produção intensiva.
* Evite os alimentos não sazonais, importados de países distantes.
* Informe o seu supermercado da necessidade de haver rótulos com informações sobre os alimentos que consome.
* Tome suplementos alimentares apenas se realmente sentir necessidade. Escolha os compostos por ingredientes naturais em vez de imitações químicas.
* Informe-se sobre os ‘Es’ - a designação numérica dos aditivos (E000), que dão artificialmente, cor e sabor aos alimentos (evitar os corantes E100 a 180, em particular, o dióxido sulfúrico E220, os anti-oxidantes E320 a 321 e o glutamato monossódio E621. Para mais informações:
www.hacsg.org.uk/myweb/summary

Consumir alimentos da agricultura biológica ou optar por um regime vegetariano são escolhas sobre o modo como se quer viver. Muitas vezes estas escolhas são também benéficas para o ambiente. Uma refeição de frango em vez de carne de bovino tem um impacto ambiental 15 vezes menor. Uma pessoa, cuja dieta não contemple carne, evita a destruição de mais de 4 000 m2 de árvores por ano.

OS PRODUTOS QUÍMICOS

Existem pequenos passos que podemos dar para reduzir a utilização de químicos:
* Informe-se sobre o que contêm, e quais os efeitos provocados, tanto em si como no ambiente, os produtos de limpeza, de higiene e cosméticos. Prefira sempre os biodegradáveis.
* Utilize sempre que possível produtos amigos do ambiente e produzidos “cruelty-free” (não testados em animais), utilize sempre a menor quantidade possível (em geral, um pouco
menos do que é recomendado).
* Pense com cuidado quando tiver de lavar a roupa. Evite a limpeza a seco, porque os líquidos frequentemente utilizados contêm muitas vezes químicos muito poluentes.
* Se tiver de utilizar pesticidas, escolha os mais inofensivos.
* Quando for ao médico, pergunte-lhe sempre qual o medicamento mais suave, mas que combata eficazmente a doença.
* Analise o seu armário dos medicamentos e entregue na farmácia todos aqueles que estão fora do prazo. Leve os medicamentos ainda dentro da validade, mas de que não precisa e entregue-os a instituições de apoio a pessoas necessitadas.

MOBILIDADE

A dependência do carro tornou-nos preguiçosos. Quase 1 em cada 3 viagens com menos de 8 km nas grandes cidades são feitas de carro. Claro que os veículos a motor são também essenciais para a vida moderna. Mas uma utilização mais responsável do veículo pode trazer outras vantagens, tornando as cidades mais limpas, mais saudáveis e mais seguras. As viagens curtas contribuem para agravar os níveis de poluição: uma viagem de carro de 5 km emite 10 vezes mais dióxido de carbono por passageiro do que um autocarro e 25 vezes mais do que um comboio.

Utilizar carros, o que fazer?
Congestionamento, ar poluído, barulho... as nossas cidades estão a tornar-se cada vez mais inabitáveis. O que podemos fazer?
* Ande a pé, de bicicleta ou de patins. As bicicletas são o meio de transporte mais eficiente em termos de energia – 80% da energia do ciclista é transformada em movimento. É rápido e põe-no em forma!
* Partilhe o carro/organize boleias sempre que puder. Partilhar o carro permite que várias pessoas utilizem um carro, organizar boleias disponibiliza um ou mais carros para um grupo de pessoas. Ambas as alternativas reduzem o tráfego, poupam combustível e reduzem os níveis de poluição, a energia gasta por passageiro e os custos da manutenção dos veículos.
* Em alternativa, se apenas necessitar de um carro periodicamente, alugue-o.
* Transporte Público. Os comboios e os autocarros são geralmente as opções mais ecológicas uma vez que transportam mais pessoas, poluem menos e utilizam menos energia por passageiro.
* Compre veículos a motor ‘verdes’ e mantenha-os em bom estado. Antes de comprar verifique: a eficiência, desempenho ao nível de poluição; a capacidade de utilizar gasolina sem chumbo; e a durabilidade do seu carro ou mota.
* Conduza com cuidado. Evite acelerações e travagens bruscas. Uma condução agressiva causa um maior consumo de combustível e mais poluição. Desligue o motor em caso de uma espera fora do tráfego superior a 30 segundos. Não espere demasiado tempo para usar as mudanças.

Turismo, o que fazer?
Há várias coisas que podemos fazer para reduzir o nosso impacto enquanto turistas, como por exemplo...
* Escolha opções de viagem que tenham um maior benefício para a população anfitriã.
Regatear preços mais baixos, quando comprar recordações, pode significar exploração.
* Poupe os preciosos recursos naturais. Não desperdice água nem energia. Evite utilizar poluentes, como detergentes, em riachos e nascentes.
* Deite fora o lixo. Queime ou enterre o papel e separe todo o lixo não degradável.
* Deixe as plantas florescer no seu habitat natural. Em muitas partes do mundo é ilegal apanhar plantas, sementes e raízes.
* Apoie o comércio e o artesanato locais. Compre recordações produzidas localmente sempre que possível.
* Respeite os direitos de propriedade. Em locais tribais, os turistas devem comportar-se como em propriedades privadas.
* Informe-se sobre o país que está a visitar – isso ajudá-lo-á a respeitar a cultura local e abrir-lhe-á portas. Em muitos países são preferíveis roupas soltas e leves a roupas muito justas. Dar beijos em público, é muitas vezes, culturalmente inapropriado.
Assim... tal como recomenda o AMERICAN SIERRA CLUB: tire apenas fotografias; deixe apenas pegadas!

ENERGIA
Durante séculos a humanidade utilizou os recursos da Terra sem se preocupar com o futuro. A utilização global de energia aumentou cerca de 70% durante os últimos 30 anos. Mais ainda, prevê-se que a utilização de energia aumente 2% por ano nos próximos 15 anos.

A natureza demorou milhões de anos a acumular a quantidade de petróleo consumida em todo o mundo num único ano. Estima-se que as reservas de petróleo se possam esgotar em 60 anos. Os nossos recursos tradicionais de energia – carvão e petróleo – são combustíveis fósseis. O seu nome deve-se ao facto de terem sido formados ao longo de milhões de anos, a partir de despojos de animais e plantas mortos e fossilizados.

Infelizmente, as energias eólica, solar, geotérmica, da biomassa e hidroeléctrica ainda não são muito utilizadas. Porquê? As políticas energéticas dos governos favorecem as fontes de energia tradicionais. Há falta de investimento de capital, de fundos para investigação e de campanhas de sensibilização sobre recursos alternativos. No entanto, isto irá mudar no futuro próximo, à medida que estas tecnologias energéticas mais limpas se vão expandindo e se tornam mais eficientes. Depois dos automóveis, a energia é a maior fonte de poluição na Terra.

Poupar energia, o que fazer?
Aqui estão alguns exemplos de como poupar energia em casa:
* Desligue! Um aparelho de TV em standby pode utilizar 1/4 da energia que utiliza quando está ligado.
* Compre lâmpadas fluorescentes compactas, que poupam energia. Desligue as luzes nas divisões vazias.
* Reduza alguns graus no termostato. Se sentir frio, vista mais roupa antes de aumentar a
temperatura do aquecimento central.
* Não utilize mais água quente do que aquela de que necessita – tome duchas.
* Ligue, sempre que possível, os eletrodomésticos às tomadas. As pilhas gastas são altamente poluentes. Se tiver de utilizar pilhas, utilize as pilhas recarregáveis
* Isole portas e janelas, em lugares mais frios.
* Certifique-se de que os eletrodomésticos velhos são substituídos por outros que consomem
menos energia.

ÁGUA
Pode passar-se sem alimentos durante cerca de 1 mês, mas apenas 5 a 7 dias sem água.

97% da água do nosso planeta é água dos oceanos, que não é utilizável pelo Homem.
Menos de 1% da água de todo o mundo está disponível para beber e para outros fins, incluindo a agricultura e a indústria. O seu abastecimento vem dos rios, barragens e fontes subterrâneas.

Se considerarmos o aumento atual da procura, em 2025, dois terços da população mundial podem enfrentar graves faltas de água. Em alguns lugares já deverá ter-se esgotado.

Uma grande parte da população da Terra – 2 mil milhões de pessoas – não tem acesso a água potável. Mais de 4 mil milhões de pessoas em todo o mundo não têm água canalizada em casa. Nalgumas partes de África, mulheres e crianças chegam a transportar 20 litros de água, muitas vezes durante 5 horas, desde a fonte de água mais próxima. Nos países industrializados, uma casa urbana média com 4 a 6 pessoas utiliza 640 litros de água por dia.

Uso racional da água, o que fazer?
Se nos esforçarmos para mudar a forma como usamos a água, podemos fazer diferença.
Quanto menor for a quantidade de água nos rios, mais concentrada se torna a poluição. O
que podemos fazer para poupar água?
* Tome duche, em vez de banho. Em média, um banho gasta o dobro da água.
* Peça modelos que utilizem pouca água quando substituir autoclismos e máquinas de lavar.
* Lave a roupa menos vezes. Em geral, as roupas não estão realmente sujas, apenas precisam ser arejadas ou refrescadas. Isso aumentará também a sua duração.
* Não coloque absorventes, tampões, pensos higiénicos, fraldas e preservativos no aparelho sanitário. Coloque-os no lixo. Principalmente se viver numa área em que o esgoto é despejado no mar sem tratamento. Lembre-se disso na próxima vez que tomar um banho de mar.
* Nunca coloque químicos domésticos (óleo, terebintina e diluente) pelo cano.

A questão da água engarrafada:
Água engarrafada: o custo real.

À luz de um novo estudo independente, o WWF (World Wildlife Fund) está a incentivar as pessoas a consumirem água canalizada, que é muitas vezes tão boa como a engarrafada. Isto seria bom para o ambiente e para as carteiras dos consumidores.

De acordo com o estudo, em muitos países a água engarrafada pode não ser mais saudável nem mais segura do que a água canalizada, mas é vendida a um preço até 1000 vezes mais caro.

No entanto, é a indústria de bebidas engarrafadas que cresce mais rapidamente no mundo e está avaliada em US$ 22 mil milhões anualmente, cerca de 25 mil milhões de euros.

A Organização para a Alimentação e Agricultura das Nações Unidas (FAO - UNITED NATIONS FOOD AND AGRICULTURE ORGANIZATION) diz que em termos de valor nutricional, a água engarrafada não é melhor do que a água canalizada. Pode conter pequenas quantidades de minerais, mas a água canalizada de muitas municípios também as contem.

O estudo mostra também que todos os anos 1,5 milhões de toneladas de plástico são utilizados para engarrafar água. Podem ser libertados químicos tóxicos no ambiente durante o fabrico e destruição de garrafas. Além disso, um quarto dos 89 mil milhões de litros de água engarrafada em todo o mundo anualmente são consumidos fora do país de origem.

As emissões do gás com efeito de estufa, o dióxido de carbono, provocadas pelo transporte de água engarrafada dentro e entre países, contribui para o problema global da alteração do clima (3 de Maio de 2001).

Para mais informações: WWF (World Wildlife Fund) LIVING WATERS CAMPAIGN, mail:lhadeed@fint.org.

PRODUÇÃO ÉTICA DE BENS E SERVIÇOS
De acordo com as estimativas da ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO (OIT),
cerca de 250 milhões de crianças, com idades compreendidas entre os 5 e os 14 anos estão envolvidas em actividades económicas nos países em desenvolvimento.
As estatísticas da OIT indicam que 2 em cada 5 crianças em África (32% do total a nível mundial das crianças envolvidas em actividades económicas), 1 em cada 5 crianças na Ásia (61% do total mundial), 1 em cada 6 na América Latina (7% do total mundial) e 1 em cada 3 na Oceania são sujeitas a trabalho infantil. Só em África, todos os anos este número aumenta em 1 milhão e está a caminho dos 100 milhões no ano 2015.

Produção ética de bens e serviços, o que fazer?
As seguintes sugestões pretendem ajudá-lo a fazer compras numa perspectiva ética:
* Escolha bens fabricados/distribuídos por fabricantes e retalhistas com políticas éticas claras e respectivos códigos de conduta.
* Mantenha-se informado acerca das suas marcas preferidas; contacte o seu grupo de consumidores local para obter mais informações sobre elas. Junte-se a campanhas na internet para melhorar as práticas de emprego.
* Evite produtos e serviços oferecidos por empresas que apoiem regimes opressivos.
* Boicote os produtores que pagam aos seus trabalhadores salários baixos ou utilizam trabalho escravo, ou cujos fornecedores apoiem a escravatura.
* Sempre que possível, escolha produtos/serviços com a etiqueta ‘SEM trabalho infantil’.
* Se possível, escolha produtos/serviços com a etiqueta ‘SEM testes em animais’.
* Boicote produtos/serviços que utilizam expressões enganadoras ou ofensivas.
* Troque informações ou experiências sobre ética e bens com outros consumidores.

INVESTIDOR ÉTICO
O que deve ter em conta o investidor ético para decidir onde investir o seu dinheiro? Aqui estão alguns indicadores:
* O que a empresa faz?
* Qual a posição da empresa relativamente a políticas sociais e questões ambientais? Utiliza energias alternativas?
* Fornece informações sobre o impacto ambiental de toda a sua cadeia de produção?
* Qual a posição da empresa enquanto entidade empregadora (mulheres, minorias, horários flexíveis, conjugação de empregos, etc.)?
* A empresa está envolvida em iniciativas e projectos comunitários locais?

BIODIVERSIDADE
Os seres humanos partilham o planeta com pelo menos 15 milhões de outras espécies. Todas as espécies desempenham um papel na construção e manutenção de ecossistemas complexos que suportam todas as formas de vida. Existem espécies a desaparecer a um ritmo alarmante. A taxa actual de extinção não é clara, mas os cientistas estimam que é entre 1 000 e 10 000 vezes superior à que existiria sem o desenvolvimento industrial descontrolado.

A ameaça de extinção aparece por uma série de razões interligadas. A devastação maciça de plantas e animais e dos seus habitats, a introdução deliberada de espécies estranhas aos ecossistemas, juntamente com as alterações climatéricas, a poluição e a doença, contribuem para ameaçar o equilíbrio ecológico entre as espécies.

É essencial para que a vida continue a existir em nosso planeta, conservar a biodiversidade, utilizar os recursos biológicos de forma sustentável e assegurar que os benefícios provenientes da sua utilização sejam distribuídos de forma justa.

Na União Europeia (UE) e noutros países, os governos estão a fazer grandes esforços para responder às exigências de informação dos consumidores sobre aspectos ambientais ou de saúde relativos aos produtos e serviços.
A utilização dos rótulos é um dos instrumentos mais comuns que os governos possuem para fornecer aos consumidores informação clara e segura do ponto de vista das características ecológicas e éticas de um produto.

Rótulos e Etiquetas ambientais (de entre aquelas que são reconhecidas pelos governos)
1. Anjo Azul (Alemanha)
2. Etiqueta ecológica da U.E.
3. Selo Verde (E.U.A.)
4. Escolha pela Terra (Canadá)
5. Etiqueta Ambiental da China
6. Japão
7. Cisne Branco Nórdico
8. Áustria
9. Tailândia
10. Índia
11. Israel
12. Milijeukeur (Holanda)
13. Ambiente 2000 (Zimbabwe)
14. Coreia do Sul
15. Aenor (Espanha)
16. Etiqueta Verde da Tailândia
17. Etiqueta Verde (Hong Kong)

Mas tenha cuidado! Apenas alguns rótulos são oficialmente reconhecidos pelos governos e respondem a critérios restritos e credíveis.

De entre as mais conhecidos rótulos ecológicos da UE destacam-se o Anjo Azul alemão, o Cisne nórdico e o AB (agricultura biológica) francês.

Nos EUA, o sistema Energy Star é utilizado para informar os consumidores da eficiência energética das TIC. Este sistema é atualmente adoptado pela UE.

Empresas e governos estão sujeitos ao crescente escrutínio do público em geral.

Quanto mais as pessoas pressionarem as empresas a mudarem para métodos mais sustentáveis de produção e de marketing , maior é a probabilidade de estas mudarem.

Se os produtores quiserem manter a confiança dos consumidores têm de demonstrar que estão atentos às suas necessidades e preocupações.

COMPRAR
Não comprar nada é irreal, mas é essencial parar com o excesso de compras.
Antes de comprar, o que fazer?
Você decide como gasta o seu dinheiro. Escolha marcas amigas do ambiente e mais sustentáveis e passe uma mensagem forte aos supermercados e retalhistas. Aqui tem algumas sugestões:
* Pense antes de comprar. Pense naquilo de que necessita, não no que deseja.
* Leia os rótulos: se não contiverem informações claras e suficientes não tenha medo de perguntar.
* Seleccione produtos e serviços com rótulos ambientais e éticos.
* Sempre que possível, compre bens sazonais e produzidos localmente.
* Escolha produtos que contenham percentagens significativas de materiais reciclados ou componentes remanufacturados ou que sejam facilmente detrioráveis e/ou recicláveis.
* Compre diretamente. Se tiver acesso à Internet, compre ‘virtualmente’ sempre que puder e reduza nos transportes e na poluição relacionada com estes. Se for utilizada com inteligência, a Internet pode contribuir para o consumo mais sustentável.


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FONTE :
Texto de Brasil-PNUMA - Programa
http://www.brasilpnuma.org.br/pordentro/guia_consumo.pdf

Imagens:
http://www.brasilpnuma.org.br/pordentro/guia_consumo.pdf
http://assets.wwf.org.br/downloads/living_planet_report_2008.pdf
http://www.achetudoeregiao.com.br/ATR/Culinaria/culinaria.gif/piramide_veg.jpg
http://www.canalkids.com.br/meioambiente/sos/imagens/poluicao.gif
http://www.apartmenttherapy.com/ol-images/sf/uploads/nhcplogo5-3.jpg

domingo, 9 de novembro de 2008

Patricia Martello en Buenos Aires


La creadora del Proyecto Fénix y Directora de Biodanza Desarrolo Vital estará guiando sus talleres de reafirmación existencial y danzas vitales de arquetipos en Buenos Aires, a partir del 30 de Noviembre y hasta el 17 de Diciembre.

En este período Patricia dará talleres de fines de semana y también clases cortas por la tarde.
Si estas interesado/a en participar, o saber de estos talleres de transformación y crecimiento existencial, mandanos un correo a:

info@biodanza.co.uk


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Patricia Martello es miembro activo del Instituto de Medicina Complementaria en Inglaterra (Institute of Complementary Medicine) y miembro acreditado del Registro Británico de Profesionales de Medicina Complementaria ( British Register of Complementary Practitioners)

Pionera del sistema Biodanza en el Reino Unido, Japón, Holanda, Eslovenia, Grecia y Dinamarca. Ex Directora de las escuelas de Tokio y Paris.

Actual Directora de las Escuelas de Biodanza de Londres, Brighton y Amsterdam.

Ex presidenta de la Asociación Centro Buenos Aires de Biodanza y ex miembro del cuerpo docente de la Escuela de Biodanza de Buenos Aires.

Con extraordinaria energia vital y creatividad, apoyó el proyecto de apertura de las escuelas de Biodanza de Edinburgo, Bristol, Bruselas, Roterdam, Amberes y Johanesburgo.

Su ultima creación, el Proyecto Fenix, es el resultado de mas de 25 años de experiencia internacional y esta apoyado intelectualmente en las ideas y pensamientos de Jane Houston, Rolando Toro y Carl Jung.

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Para Quién es Biodanza?
por Patricia Martello

Para personas sensibles porque ellos sienten el arte vibrar.
Para personas que han vivido y están intentando vivir cada día mejor.
Para los artistas pues ellos poseen el ojo del éxtasis.
Para los que desean vivir con intensidad los actos más sencillos y simples;
pues ellos son los dueños de la belleza de la vida.
Para los que tienen el corazón abierto lleno de amor;
porque ellos encontrarán la harmonía y la paz en los abrazos.
Para los que aman la música porque ella pasa por sus venas.
Para los que danzan porque ellos saben del movimiento emocionado pleno de sentido.
Para el que está cansado y fatigado, y también para el solitario.
Para el inteligente, el talentoso y el brillante.
Para las embarazadas, los niños, los adultos y los viejos.
Biodanza es lo profundo del misticismo de la vida.
Biodanza es para mí...
Para los que aman la naturaleza porque ellos la sienten en la piel.
Para los que necesitan despertar, salir, correr.
Para los que quieren amar.
Para los que no necesitan nada, porque son bellos siendo tal cual son.
Para el iluminado porque dará su luz.
Para los poetas, porque concocen y viven en la vivencia de la poesía.
Para el temeroso porque finalmente encontrará la otra cara del miedo ... el deseo.

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FONTE: Mensagem recebida por e-mail em 05/11/2008


Para ver todos os posts "Grupos de Biodança" clique aqui

domingo, 2 de novembro de 2008

Teia de Meditação e Constelação Familiar


Com o objetivo de dar continuidade à Teia de Meditação, bem como expandir o trabalho com as Constelações Familiares, convidamos você a participar de encontros semanais de meditação e Constelação Familiar no Instituto Budokai.

INÍCIO

Terça, 04 de novembro, às 19h:30min às 21h30min.


PÚBLICO ALVO

Pessoas que estejam na busca do autoconhecimento

FUNCIONAMENTO


Reuniões às Terças-Feiras; sendo a primeira terça do mês meditação e as outras seguintes Constelação Familiar, mas sempre faremos uma meditação no início, mesmo nos dias de Constelação.


HORÁRIO

19h30min (com 10 minutos de tolerância, antes de fechar a sala.) às 21h:30min


LOCAL - FORTALEZA/CE


Instituto Budokai - Rua Marvin, 600 – Cidade dos Funcionários - Fone: 85-3271.3954

Referência 1: Pela Av. Washington Soares no sentido Unifor – 6 Bocas, dobre na esquina da Casa Pio (Pátio Água Fria) à direita, e no quarto quarteirão à esquerda.


Referência 2: Pela Av. Oliveira Paiva no sentido Castelão – 6 Bocas, dobre à direita no sinal antes dos Correios, faça o retorno para cruzar a Oliveira Paiva, no terceiro quarteirão à direita, e no próximo à esquerda.


CONDIÇÕES PARA PARTICIPAÇÃO:

Para participar do grupo é necessária inscrição prévia. Será preciso levar uma almofada ou travesseiro para a meditação.

VAGAS

Limitadas (Favor fazer a sua inscrição antecipadamente: 85-3271.3954);

INVESTIMENTO:

Para ser integrante do grupo será cobrada uma taxa de R$ 10,00 (para despesas de aluguel da sala); sendo o primeiro mês gratuito;

Já para informações de investimento para fazer a sua constelação Familiar, ligue para os fones: 85-271.3954 (Instituto Budokai) / 3229.8511 (Estação Zen)

INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES:

Ashara (coordenador) - (85) 3229.8511 / 8867.8511

Evandro Moreira
(Assistente) – (85) 3466.2107 / 9924.3291

Instituto Budokai
– (85) 3271.3954

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FONTE: informações recebidas por e-mail